VENOM : Crítica - Vale a pena conferir
- Mylla Martins
- 29 de nov. de 2018
- 2 min de leitura

Apesar da chuva de críticas, Venom é um filme para ser conferido por ser, em partes, uma novidade. O vilão das HQs do Homem Aranha transforma-se no herói e nos surpreende (positivamente ou não) ao final da trama.
Dentre as inúmeras questões negativas, temos o próprio roteiro, sem pé nem cabeça. Uma hora vemos Eddie Brock casado, vivendo sua vida de fama ao lado de sua mulher incrível, enquanto num espaço mínimo de tempo, vemos tudo indo por água abaixo e o mesmo homem divorciado vivendo uma vida medíocre num bairro muito baixa renda. Ao longo do filme, Brock tenta voltar para sua amada, e é isso que faz a base da história do filme. Não tem bem um vilão para combater, senão ao final do longa, posto jogado para que a simbionte tivesse uma real finalidade.
No roteiro, pouco se explica de onde tudo aquilo surgiu, o que atrapalha o entendimento de quem quer ver a obra por lazer, e não por ser fã e já ter conhecimento prévio da história.

A computação gráfica não ficou ruim, apesar de optarem por cenários noturnos para que fosse mais fácil editar, poderiam ser melhores, mesmo com todos os efeitos etc. A falta de realismo é compensada nas cenas da última cena, onde Riot e Venom travam uma batalha, simbiontes e humanos.
O ponto positivo do filme vai todinho à Tom Hardy, com suas cenas de humor Eddie/Venom. Infelizmente isso não se dá no filme inteiro, de início, tudo é bem monótono e Eddie é apenas um introvertido sacana.
Contudo, Venom ainda merece ser visto. Não é o melhor filme do universo, deixou a desejar em consecutivos fatores técnicos, mas é divertido. Vale a pena assistir sem compromisso.
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