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The Walking Dead: A evolução do mundo e dos personagens.

  • Foto do escritor: Paulo Grimm
    Paulo Grimm
  • 20 de out. de 2018
  • 1 min de leitura

“Todo drama é conflito. Sem conflito não há personagem; sem personagem, não há ação; sem ação, não há história; e sem história, não há roteiro”. Syd Field


The Walking Dead tem como núcleo da sua estrutura: a evolução de seus personagens, a partir dos conflitos vividos. Existe uma diferença entre evolução de um mundo e de um personagem. Na primeira temos a diferença entre a situação de um ambiente, um local que antes era seguro e deixou de ser, na segunda temos uma diferença entre uma pessoa antes era frágil e que com o tempo deixou de ser, ou vice-versa para ambas as situações.


Em um mundo onde os mortos caminham ao lado dos vivos, isso passou a deixar de ser o conflito principal. A série começa com a evolução de um mundo e com isso as primeiras temporadas são bem provocativas a respeito da ameaça vinda dos zumbis. Contudo, com o tempo a evolução dos personagens é vista como necessária pela quantidade de conflitos, esses desafios passam a criar personagens com potenciais diferentes. E por isso, pessoas se tornam a nova ameaça.


Hoje T.W.D. representa algo diferente do que havia sido proposto, devido as circunstâncias dessas evoluções. Determinar se a mudança de ameaça melhorou ou não a série, não é o objetivo e sim saber diferenciar seus atos.

O que assistimos hoje, depois de nove temporadas, não é um mundo ameaçado por zumbis, mas um mundo ameaçado por seres humanos que foram machucados psicologicamente, não tendo mais um grupo de heróis e desafios, e sim: sociedades com ideais diferentes dispostas a fazerem o que for preciso para se manterem de pé.



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